da Folha Online
Após realizar no sábado dois testes com diferentes mísseis, a Índia ensaiou neste domingo com sucesso um novo lançamento do míssil Agni-I, que tem capacidade nuclear, a partir de uma base balística no leste do país, informou uma fonte oficial.
Com capacidade para impactar em um alvo situado a 700 quilômetros de distância, o Agni-I foi lançado por membros do Exército de uma base indiana na ilha de Wheeler, situada na região oriental de Orissa.
"Foi um lançamento fantástico", disse à agência indiana "Ians" o diretor do centro de testes, S.P. Dash.
As forças armadas indianas tinham realizado este sábado em Orissa provas bem-sucedidas com os mísseis Dhanush e Prithvi-II, também com capacidade nuclear.
O Agni-I, concebido para a defesa contra o Paquistão, pesa 12 toneladas, mede 15 metros e tem capacidade para carregar ogivas nucleares de até mil quilos.
A Índia, que da mesma forma que o Paquistão conta com capacidade nuclear, mantém um ativo programa de mísseis guiados que se manifesta em frequentes testes de projéteis, a maioria lançados de suas bases militares em Orissa.
domingo, 28 de março de 2010
sábado, 20 de março de 2010
Programa Nuclear do Brasil é um dos mais avançados dos países em desenvolvimento e deve crescer até 2030
Renata Giraldi
Da Agência Brasil
Em Brasília
O programa nuclear brasileiro, assim como os desenvolvidos na Argentina, África do Sul e Índia, é um dos mais avançados do mundo. O Brasil tem capacidade de enriquecer urânio a 20% de acordo com as normas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), segundo com especialistas do setor. A estimativa é de que em 2030 mais quatro a seis centrais de energia nuclear sejam construídas no país – no Nordeste e Sudeste.
Atualmente estão em funcionamento Angra 1, Angra 2 e Resende, no Rio de Janeiro, além de Aramar, no município de Iperó, em São Paulo. As usinas enriquecem urânio a 4% e 5% para a fabricação de vários produtos, em geral medicamentos e produtos farmacêuticos – ou seja fins pacíficos, como costuma ressaltar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo do enriquecimento a 20% no Brasil, é a fabricação de combustíveis que alimentam os reatores radiofármacos.
Os especialistas reafirmam, porém, que o programa nuclear do Brasil não é alvo de suspeitas nem de críticas pela forma como é conduzido. Em elaboração desde os anos 50, o programa é aberto a vistorias internacionais, comandadas pela Aiea, da qual o Brasil faz parte. Paralelamente, outras ações foram postas em prática.
Em 1988, na Constituição, o Brasil renunciou ao desenvolvimento de armas nucleares, em 1994 foi criada a Agência Brasileira-Argentina para a Contabilidade e Controle de Armas Nucleares (Abacc) e quatro anos depois, em 1998, assinou o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares.
O Brasil dispõe da sexta reserva mundial de urânio e tem a quarta parte disso prospectado com controle absoluto de toda a cadeia ou ciclo. Como informam os especialistas isso inclui desde a mina, a lavra, passando pelo enriquecimento e encerrando na central de energia. O programa brasileiro é definido como complexo e maduro com projetos de expansão por mais duas décadas.
No Brasil, a matriz energética é basicamente hídrica. Pelas estimativas, os percentuais são de 92% hidroeletricidade, 3% de energia nuclear e 5% térmica. De acordo com os especialistas, não há metas de ampliar os números referentes à energia nuclear.
As ações referentes ao programa nuclear envolvem vários setores os ministérios das Relações Exteriores e Ciência e Tecnologia, o Comando da Marinha, a Comissão de Energia Nuclear e Indústria Nuclear, pesquisadores, entre outros.
* do UOL Notícias
Da Agência Brasil
Em Brasília
O programa nuclear brasileiro, assim como os desenvolvidos na Argentina, África do Sul e Índia, é um dos mais avançados do mundo. O Brasil tem capacidade de enriquecer urânio a 20% de acordo com as normas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), segundo com especialistas do setor. A estimativa é de que em 2030 mais quatro a seis centrais de energia nuclear sejam construídas no país – no Nordeste e Sudeste.
Atualmente estão em funcionamento Angra 1, Angra 2 e Resende, no Rio de Janeiro, além de Aramar, no município de Iperó, em São Paulo. As usinas enriquecem urânio a 4% e 5% para a fabricação de vários produtos, em geral medicamentos e produtos farmacêuticos – ou seja fins pacíficos, como costuma ressaltar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo do enriquecimento a 20% no Brasil, é a fabricação de combustíveis que alimentam os reatores radiofármacos.
Os especialistas reafirmam, porém, que o programa nuclear do Brasil não é alvo de suspeitas nem de críticas pela forma como é conduzido. Em elaboração desde os anos 50, o programa é aberto a vistorias internacionais, comandadas pela Aiea, da qual o Brasil faz parte. Paralelamente, outras ações foram postas em prática.
Em 1988, na Constituição, o Brasil renunciou ao desenvolvimento de armas nucleares, em 1994 foi criada a Agência Brasileira-Argentina para a Contabilidade e Controle de Armas Nucleares (Abacc) e quatro anos depois, em 1998, assinou o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares.
O Brasil dispõe da sexta reserva mundial de urânio e tem a quarta parte disso prospectado com controle absoluto de toda a cadeia ou ciclo. Como informam os especialistas isso inclui desde a mina, a lavra, passando pelo enriquecimento e encerrando na central de energia. O programa brasileiro é definido como complexo e maduro com projetos de expansão por mais duas décadas.
No Brasil, a matriz energética é basicamente hídrica. Pelas estimativas, os percentuais são de 92% hidroeletricidade, 3% de energia nuclear e 5% térmica. De acordo com os especialistas, não há metas de ampliar os números referentes à energia nuclear.
As ações referentes ao programa nuclear envolvem vários setores os ministérios das Relações Exteriores e Ciência e Tecnologia, o Comando da Marinha, a Comissão de Energia Nuclear e Indústria Nuclear, pesquisadores, entre outros.
* do UOL Notícias
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