Nova Délhi, 13 dez (EFE).- A Índia testou hoje com sucesso o míssil balístico Dhanush, que tem capacidade para transportar material nuclear e percorrer 350 quilômetros, informaram fontes do Ministério da Defesa.Segundo informações das agências de notícias indianas, o míssil foi lançado às 11h30 (4h de Brasília), de uma embarcação militar na baía de Bengal, a cerca de 35 milhas náuticas da base militar de Chandipur, no estado de Orissa (leste).
"Foi um lançamento de manual e uma missão fantasticamente cumprida", disse um funcionário do Ministério da Defesa.Todas as operações para o lançamento do míssil, que pode transportar explosivos convencionais e ogivas nucleares de até 500 quilos, foram realizadas por membros da Marinha indiana.O diretor-geral da Organização de Pesquisa e Desenvolvimento em Defesa, V.K. Saraswat, estava a bordo do navio do qual o Dhanush foi lançado.
O novo míssil, que pode atingir alvos na terra e no mar, é a versão naval do míssil de terra Prithvi, que faz parte do programa de desenvolvimento de foguetes guiados lançado pelas autoridades indianas há 20 anos.O primeiro teste do míssil, realizado em abril de 2000, fracassou devido a problemas técnicos.
domingo, 13 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
Nesse ponto, Lula tem razão: potências atômicas que dêem o exemplo (Pedro Porfírio)
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Lula volta a apoiar programa nuclear do Irã
Lula fala ao lado de Merkel em Berlim; presidente brasileiro discordou da posição da chanceler alemã a respeito da questão nuclear do Irã
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender o direito do Irã de desenvolver um programa nuclear. A declaração foi feita nesta quinta-feira (3) ao lado da chanceler (primeira-ministra) da Alemanha, Angela Merkel, que o recebeu em Berlim. A chefe de governo alemã disse estar a ponto de "perder a paciência" com os iranianos, numa clara divergência em relação ao chefe de Estado brasileiro.
Durante a entrevista coletiva, Lula disse que o mundo precisa "ter paciência" com o Ira:
- O que a gente espera é que aconteça o melhor, que não tenha arma nuclear no Irã, que não tenha arma nuclear em nenhum país do mundo. Que Estados Unidos desativem as suas, e a Rússia desative as suas. Porque autoridade moral para gente pedir pros outros não terem é a gente também não ter.
- É importante que os que têm comecem a desmontar seus arsenais, para que a gente tenha mais argumentos.
Lula discorda de Merkel
Antes de Lula dar apoio ao Irã, Merkel havia lamentado a má-vontade dos iranianos em fechar um acordo com as potências ocidentais que previa a terceirização do urânio do país, o que o Irã rejeitou. A chanceler alemã falou em "perder a paciência".
Confira também
* Lula defende direito do Irã a programa nuclear
* Obama pede ajuda a Lula sobre Irã
* ONU condena programa do Irã
Em seguida, Lula criticou o tratamento do mundo em relação aos iranianos:
- O melhor e mais barato é acreditarmos nas negociações e termos muita paciência.
- Eu penso que tratar o Irã como se fosse um país insignificante, aumentado a cada dia a pressão, poderá não resultar em uma coisa boa. Precisamos aumentar o grau de paciência para aumentar o grau de conversação com o Irã.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender o direito do Irã de desenvolver um programa nuclear. A declaração foi feita nesta quinta-feira (3) ao lado da chanceler (primeira-ministra) da Alemanha, Angela Merkel, que o recebeu em Berlim. A chefe de governo alemã disse estar a ponto de "perder a paciência" com os iranianos, numa clara divergência em relação ao chefe de Estado brasileiro.
Durante a entrevista coletiva, Lula disse que o mundo precisa "ter paciência" com o Ira:
- O que a gente espera é que aconteça o melhor, que não tenha arma nuclear no Irã, que não tenha arma nuclear em nenhum país do mundo. Que Estados Unidos desativem as suas, e a Rússia desative as suas. Porque autoridade moral para gente pedir pros outros não terem é a gente também não ter.
- É importante que os que têm comecem a desmontar seus arsenais, para que a gente tenha mais argumentos.
Lula discorda de Merkel
Antes de Lula dar apoio ao Irã, Merkel havia lamentado a má-vontade dos iranianos em fechar um acordo com as potências ocidentais que previa a terceirização do urânio do país, o que o Irã rejeitou. A chanceler alemã falou em "perder a paciência".
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Em seguida, Lula criticou o tratamento do mundo em relação aos iranianos:
- O melhor e mais barato é acreditarmos nas negociações e termos muita paciência.
- Eu penso que tratar o Irã como se fosse um país insignificante, aumentado a cada dia a pressão, poderá não resultar em uma coisa boa. Precisamos aumentar o grau de paciência para aumentar o grau de conversação com o Irã.
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