Governo reavalia construção de mais usinas nucleares no Brasil
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) está reavaliando o Plano Nacional de Energia até 2035, que projeta a construção de quatro usinas nucleares, disse hoje (3) o presidente da empresa, Mauricio Tolmasquim. “Hoje, é importante a gente estar olhando o que está acontecendo no mundo com a indústria nuclear”, afirmou. Segundo ele, o acidente no Japão faz com que todos os países reavaliem suas estratégias para o setor.
Em palestra no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Rio de Janeiro (Ibef/RJ), Tolmasquim informou que o Plano Decenal de Energia 2011/2020, que entrou ontem (2) em consulta pública, prevê apenas a construção de uma usina nuclear no país até aquela data, que é a Usina Angra 3, no momento em construção. “Depois de 2020, poderá ter [novas usinas]. Dependerá das análises que estão sendo feitas”, disse.
Ele destacou, entretanto, que o planejamento até 2035 vai considerar fatores novos que não eram tão relevantes quando de sua formulação, como o petróleo na camada pré-sal, que proporcionará maior oferta de petróleo e gás ao país, e a energia eólica, que já mostrou ser competitiva, em termos de preço e de produção. “O fator nuclear tem que ser considerado também, porque entraram fatos novos, o que não quer dizer que seja para não fazer”. Tolmasquim sustentou que a meta é privilegiar sempre as fontes renováveis de energia.
O presidente da EPE, pessoalmente, é a favor da continuidade dessa fonte energética no Brasil, para assegurar o domínio da tecnologia, embora reconheça que a geração de energia nuclear atualmente não é fundamental para o suprimento energético do país.
“A questão das plantas [nucleares] tem a ver mais com a questão da tecnologia do que com o suprimento energético. Abandonar a nuclear não me parece razoável, porque o Brasil tem uma série de vantagens com relação a essa fonte. É a sexta maior reserva de urânio do mundo. E dominar a tecnologia pode ser necessário no futuro. Então, a gente não deve abandonar”. Mas reafirmou que a construção de novas usinas pode ser estudada de forma cautelosa, com um cronograma que permita ao país assimilar as medidas de segurança necessárias.
A grande vantagem do Brasil, segundo enfatizou Tolmasquim, é ter no país uma diversidade de fontes de energia, o que permite “analisar o que está acontecendo e tomar as nossas decisões com calma”. Pessoalmente, ele acredita que não se deve tomar medidas precipitadas “nem para um lado, nem para o outro”.
Em palestra no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Rio de Janeiro (Ibef/RJ), Tolmasquim informou que o Plano Decenal de Energia 2011/2020, que entrou ontem (2) em consulta pública, prevê apenas a construção de uma usina nuclear no país até aquela data, que é a Usina Angra 3, no momento em construção. “Depois de 2020, poderá ter [novas usinas]. Dependerá das análises que estão sendo feitas”, disse.
Ele destacou, entretanto, que o planejamento até 2035 vai considerar fatores novos que não eram tão relevantes quando de sua formulação, como o petróleo na camada pré-sal, que proporcionará maior oferta de petróleo e gás ao país, e a energia eólica, que já mostrou ser competitiva, em termos de preço e de produção. “O fator nuclear tem que ser considerado também, porque entraram fatos novos, o que não quer dizer que seja para não fazer”. Tolmasquim sustentou que a meta é privilegiar sempre as fontes renováveis de energia.
O presidente da EPE, pessoalmente, é a favor da continuidade dessa fonte energética no Brasil, para assegurar o domínio da tecnologia, embora reconheça que a geração de energia nuclear atualmente não é fundamental para o suprimento energético do país.
“A questão das plantas [nucleares] tem a ver mais com a questão da tecnologia do que com o suprimento energético. Abandonar a nuclear não me parece razoável, porque o Brasil tem uma série de vantagens com relação a essa fonte. É a sexta maior reserva de urânio do mundo. E dominar a tecnologia pode ser necessário no futuro. Então, a gente não deve abandonar”. Mas reafirmou que a construção de novas usinas pode ser estudada de forma cautelosa, com um cronograma que permita ao país assimilar as medidas de segurança necessárias.
A grande vantagem do Brasil, segundo enfatizou Tolmasquim, é ter no país uma diversidade de fontes de energia, o que permite “analisar o que está acontecendo e tomar as nossas decisões com calma”. Pessoalmente, ele acredita que não se deve tomar medidas precipitadas “nem para um lado, nem para o outro”.
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